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Papel do estado no Combate à Intolerância Religiosa é tema de seminário em Fortaleza.

Papel do estado no Combate à Intolerância Religiosa é tema de seminário em Fortaleza.

Aconteceu na sexta (18) o Seminário Preparatório para 5ª Caminhada Contra a Intolerância Religiosa de Fortaleza. A atividade realizada no Museu do Ceará, contou com a presença de representantes do poder público e sociedade civil e teve como objetivo discutir o papel do estado, dos movimentos sociais e religiosos na promoção da equidade religiosa para o combate à Intolerância Religiosa em Fortaleza.  

O seminário é uma das ações em alusão ao dia 21 de janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Essa data foi sancionada em 2008, através da Lei nº 11.635. O dia foi escolhido em homenagem à memória de Gildásia dos Santos, popularmente conhecida como Mãe Gilda. A sacerdotisa do terreiro Axé Abassá de Ogum, em Salvador, morreu de enfarte após ver a própria foto publicada no jornal de uma igreja evangélica, acompanhada de insultos.

Representantes do poder público estadual e municipal apresentaram os avanços na pauta com a criação de coordenadorias e comissões de promoção da igualdade racial e direitos humanos, centros de referência em direitos humanos e a implementação da Lei 10639/03 e 11.645/08 nas escolas. Mas, também salientaram que esses órgãos, ainda, estão aquém na pauta sobre intolerância religiosa.

Os representantes do movimento social e religioso destacaram a necessidade de interação entre esses órgãos e a sociedade, através de fóruns, para que juntos executem as políticas afirmativas no combate à Intolerância Religiosa na construção de um estado laico.

No Brasil, são registrados vários os casos de violação do direito à liberdade religiosa entre pessoas e grupos religiosos. E no Ceará, assim como em outros estados, também presencia vários destes casos de intolerância. Um deles que entrou em evidência na mídia, foi episódio de desagregação social e familiar sofrida por ex-membros da
Igreja Testemunhas de Jeová, em março de 2009. O Ministério Público acatou a denúncia como uma suposta “discriminação religiosa” e ajuizaram ações pedindo que a religião Testemunhas de Jeová deixe de praticar esta ação constrangedora contra ex membros, que possam sair de suas fileiras sem sofrer nenhuma sanção, ou punição.

Papel do estado no Combate à Intolerância Religiosa é tema de seminário em Fortaleza.

“Atos como estes não podem ser tolerados por nossa sociedade. Precisamos realizar

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