16/03/2018, 03h36
Nesta quinta-feira (15), participantes do Fórum Social Mundial, em Salvador, realizaram um ato na Universidade Federal da Bahia (Ufba) contra o assassinato da vereadora Marielle Franco.
Marielle Franco foi assassinada a tiros, na noite de quarta-feira (14), no bairro do Estácio, na Região Central do Rio. O motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. A assessora de Marielle foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução.
Os manifestantes caminharam pelo campus da UFBA com faixas e cartazes exigindo respostas sobre o crime. De acordo com os organizadores do ato, cerca de três mil pessoas participam do protesto.
Marielle foi enterrada no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária. O motorista Anderson Gomes, na Zona Norte. Os cortejos aconteceram no mesmo horário.
Alem da atenção da mídia nacional, a morte da vereadora do PSOL esta repercutindo internacionalmente. The New York Times, The Washington Post, ABC News, The Guardian, Paris Match, entre outros, noticiaram o caso.
“A execução brutal da Vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro, apesar de chocante, não é algo isolado dentro da crescente onda de violência que assola o país. É uma crônica de muitas mortes anunciadas. Há anos, o Rio de Janeiro vem sendo o grande laboratório da barbárie, do narcotráfico, dos grupos de extermínio, das milícias e da violência policial no seu grau mais perverso. E o que é pior, com o beneplácito e a conivência, quando não a participação, do próprio aparelho de Estado carioca”, escreveu em artigo para a Revista Raça, o ativista Zulu Araújo. Leia
Da Redação do Portal Correio Nagô.