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Piauiense Marinalva Santana: Finalista do Prêmio Cláudia 2012

Neste ano de 2012, apenas duas mulheres negras ficaram entre as 17 finalistas do Prêmio CLÁUDIA: a piauiense e primeira militante LGBT a participar do prêmio, Marinalva Santana, e a ex-empregada doméstica Heloísa Helena Assis. A festa de premiação foi realizada no dia 8 de outubro, na Sala São Paulo, espaço nobre da capital paulista.

O Prêmio CLÁUDIA representa a maior premiação feminina da América Latina  e teve sua primeira edição em 1996 com o objetivo de descobrir e destacar mulheres competentes, talentosas e inovadoras. Desde então, com coragem e ousadia, ano a ano, mais e mais finalistas do Prêmio provam que é possível encontrar soluções para os mais variados problemas da nossa sociedade.

Em 16 anos de existência, o evento já selecionou mulheres de todos os estados brasileiros e elas têm servido de inspiração para muitas. O júri do Prêmio CLAUDIA é formado pelas leitoras que votam pelo site, pela direção da revista CLAUDIA e por uma comissão de dez personalidades.

O prêmio perpassa  diferentes estilos de mulheres, desde as executivas que contribuem para a especulação imobiliária (explorando social e contraditoriamente milhares de outras mulheres e homens), mulheres médicas, professoras, empregadas domésticas empreendedoras, até as que realizam algum tipo de trabalho social.

 

Conheça o perfil das duas mulheres que “enegreceram” o Prêmio Cláudia no ano de 2012. Para conhecer todas as outras vencedoras clique AQUI.

Piauiense Marinalva Santana: Finalista do Prêmio Cláudia 2012

Marinalva Santana nasceu no interior do Piauí, enfrentou o machismo e todo tipo de preconceito. Assumiu a homossexualidade e hoje é uma das mais reconhecidas militantes do movimento LGBT no cenário nacional. Com 41 anos, a ativista fundou e coordena o Grupo Matizes, ONG que defende os direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, com sede em Teresina. “Conseguimos tirar o debate dos guetos e trazer para a sociedade. O Piauí é um dos estados com mais direitos conquistados nessa área, apesar de ainda haver muito a avançar”, afirma a servidora pública, que é formada em Direito e Letras. O grupo desenvolve atividades educativas em universidades e espaços públicos – como a Semana do Orgulho de Ser e a Parada da Diversidade, além de denunciar

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