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Após sucesso da Galo Queer, torcidas contra intolerância ganham espaço

622 537a4675-ddb7-3211-bb9a-7f4e3e2a9f1eRedação Correio Nagô* – Depois da pioneira Galo Queer, torcida do Atlético Mineiro contra a intolerância e o sexismo nos estádios, que surgiu na semana passada, outros grupos já se sentem inspirados, segundo informações do site da ESPN. Criada por uma cientista social, que montou uma página no Facebook, a torcida atleticana já ultrapassou os 4.500 membros na rede social.

E provocou iniciativas semelhantes por parte de outras equipes, incluindo os dois times de maior torcida no Brasil – Flamengo e Corinthians.

Com o lema “Urubuzada, sem intolerância”, a Flamengo Livre teve sua página no Facebook criada no sábado; nesta segunda, a página caminhava para ter 300 seguidores. A página Corinthians Livre foi aberta na sexta-feira e tem cerca de 1.500 seguidores.

“Torcida que canta e vibra contra o preconceito” é o lema da página da Palmeiras Livre, que se aproximava de 900 integrantes virtuais nesta segunda. Bahia, Grêmio e Internacional também têm, desde o fim de semana, páginas destinadas à luta contra a homofobia e a intolerância nos estádios.

Bambi – Dentre todas as iniciativas, chama a atenção a feita por são-paulinos. O grupo apropriou-se do nome da personagem Bambi – um veado, usado de forma pejorativa pelos rivais – para batizar a “torcida tolerante”.

“Paixão pelo futebol, amor ao clube e até rivalidade entre adversários não tem nada a ver com homofobia. Se, até agora, Bambi foi um apelido usado para discriminar, por que não adotá-lo com orgulho e desarmar o preconceito? Pelo SPFC livre”, diz a descrição da página do time o Facebook. Até a tarde desta segunda, a página tinha 300 seguidores.

*Com informações da ESPN

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