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Laser, uma luz multiusos que corta até metais

Nas primeiras vezes em que escutei o nome de Albert Einstein, lá pelos meus 14 anos (hoje eu tenho 58), ele estava sempre associado a uma fórmula E= mc², que é a fórmula de equivalência massa-energia. Veja: o ambiente em torno, nos meus 14 anos era o que hoje se convencionou denominar “gueto”. Àquela época, não havia o acesso a informação aos moldes do que temos hoje em dia.
O tempo passou e ao longo desse evento, aprendi um pouco mais sobre esse cidadão Hoje quero compartilhar um pouco dessa informação, pois, Einstein, foi muito mais do que a Teoria da Relatividade e a fórmula da equivalência massa-energia.
Um exemplo da abrangência do trabalho de Albert Einstein é a luz que se convencionou chamar de LASER. Na verdade, a palavra é uma abreviatura, formada pelas iniciais do fenômeno Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (em Português, o evento seria Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação) – e, passou ao conhecimento e domínio público como LASER.
Em 1917, Albert Einstein estabeleceu os fundamentos teóricos para o laser e radiação no artigo “ Zur Quantentheorie der Strahlung” (traduzido do Alemão para o Português, fica “Sobre a teoria quântica da Radiação” ). Nesse trabalho, Einstein aplicou conceitos de coeficientes de probabilidade e re-derivou a lei da radiação de Max Planck. Com isso Einstein estabeleceu padrões teóricos para o estudo da absorção, emissão espontânea e emissão estimulada de radiação eletromagnética. Em 1928, Rudolf W. Ladenburg confirmou experimentalmente as existências dos fenômenos de emissão estimulada e absorção de radiação. Em 1939, Valentin A. Fabrikant previu o uso de emissão estimulada para amplificar as ondas “curtas” e em 1947, Willis E. Lamb e R. C. Retherford encontraram uma aparente emissão estimulada em espectros de hidrogênio e efetuaram a primeira demonstração dessa emissão. Em 1950, Alfred Kastler (Prêmio Nobel de Física de 1966) propôs o método de “bombeamento óptico” (base do LASER como conhecemos hoje). Esse método foi confirmado experimentalmente, dois anos mais tarde, por Brossel, Kastler e Winter.
No entanto, antes de ser LASER, o evento focado era o Microwave Amplification by Stimulated Emission of Radiation (em Português, Amplificação de Microondas por Emissao Estimulada de Radiação) ou MASER, que operadava sob um princípio semelhante ao laser, mas utilizando microondas ao invés de luz visível. Em 1953, na Universidade de Columbia, Charles Townes construiu o primeiro MASER com o apoio de vários colegas. Em 1956, Townes aceitou um trabalho como consultor nos Laboratórios Bell. Lá ele encontrou Arthur Schawlow, com quem ele já havia trabalhado na Universidade de Columbia vários anos antes. Em 1957, um aluno de Townes de nome Gordon Gould foi a primeira pessoa a usar o termo “LASER”. Ele projetou um dispoitivo semlhante ao MASER, usando porém a luz ao invés das microondas. Ele desenhou o seu dispositivo em um caderno de uma uma loja de doces. Em 1958, Townes e Schawlow publicaram um artigo intitulado “Masers infravermelho e óptico.” Gordon Gould só foi se candidatar a uma patente para seu projeto de LASER, vários meses após Townes e Schawlow terem panteado o MASER.
É isso, pessoal: engenheiros e os cientistas trabalhando em conjunto constituem a chave para o progresso da humanidade. Assim, essas confirmações experimentais de conceitos teóricos, produziram os equipamentos geradores de LASER, que funcionam basicamente do seguinte modo: Em um laser, existe um meio ótico que fornece os fótons (partículas de luz). Os elétrons dos átomos desse meio são bombardeados pelos fótons e ganham energia. Ao ganhar energia, eles saltam para outras orbitas. Esses saltos são acompanhados pela emissão de radiação. Porém a tendencia natural do elétron é voltar para sua órbita original. Aí ele é bombardeado outra vez, e salta mais uma vez. Esse processo de via-e-vem do elétron dentro do átomo não dá para ser melhor explicado aqui, pois exigige o dompinio de conhecimentos mais sofisticados. Mas é o processo que segue acontecendo enquanto o aparelho estiver ligado e é o que faz com que a luz tenha a potencia que se deseja, guardados os parametros que guiam a fabricação do aparelho LASER. Os parehos são construidos com base na finalidade que a indústria deseja: Toca CD, brinquedos, bisturi cirugico, alarme contra roubo, etc.: A potencia do aparelho de LASER ao ser fabricado é regulada em função da finalidade
De lá para cá, a aplicação do LASER só cresceu e multiplicou.
REFERENCIAS:
1. http://en.wikipedia.org/wiki/Laser
2. Who is credited with laser invention (incluso imagem) http://www.ehow.com/about_4600009_who-credited-inventing-laser.html
3. http://wiki.answers.com/Q/How_does_a_laser_work

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