Homens, mulheres (cis e trans), crianças e adolescentes de Salvador podem se candidatar
Em seu primeiro curta-metragem, a cineasta Lindiwe Aguiar inicia a produção de “Buzu”, filme que vai trazer o cotidiano de pessoas que compartilham o transporte público em Salvador. Na obra ficcional, a diretora mostrará a cidade com sua riqueza cultural e diversidade de vivências, refletindo as influências africanas, portuguesas e indígenas na formação soteropolitana. Adversidades, sorrisos, espiritualidade, sexualidade, amores e esperanças darão o tom do curta, cujas filmagens começam em julho.
Neste curta, Lindiwe traz uma equipe de mulheres diversas para atuar na produção. Para compor o elenco, a Ogunjá Filmes, que produz o filme, fará uma seleção aberta, convocando homens, mulheres (cis e trans), crianças e adolescentes de Salvador. Para participar, as pessoas candidatas deverão enviar e-mail com portfólio ou link de trabalhos anteriores para o endereçoelencobuzu@gmail.com. O e-mail também deverá conter mini currículo com foto de rosto e foto corpo inteiro, idade, altura, endereço e contato telefônico. As candidaturas serão recebidas de 22 de janeiro a 15 de fevereiro.
No cenário do “Buzu”, um espaço que transcende sua função de mero transporte, exploraremos a trajetória desses indivíduos comuns, mas com histórias extraordinárias”, diz Lindiwe. Mais informações sobre o filme serão divulgadas no perfil @buzu_o_curta.
CINEASTA – Ao longo dos 30 anos de carreira, completados em outubro de 2023, Lindiwe Aguiar produziu uma ampla gama de conteúdo audiovisual, desde vídeos educativos sobre questões sociais, como violência contra a mulher e discriminação, até comerciais para a televisão, documentários, clipes e reportagens. No currículo tem produções como “Dona Dalva – uma doutora do samba” e “Jaime Sodré – o griô andante”. Sua produtora, a Ogunjá Produções em Vídeo, destacou-se pela versatilidade e pela capacidade de oferecer um olhar único sobre questões sociais.
O projeto “Buzu” foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.