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Projeto inscreve para oficinas gratuitas de fotografia experimental em vagão de trem

Termina neste domingo (09) o prazo para participar das oficinas do FotoTrem, projeto colaborativo de fotografia experimental que olha para o Subúrbio Ferroviário tendo o trem como câmera e laboratório.

Os participantes poderão, gratuitamente, aprender quatro técnicas fotográficas experimentais com profissionais capacitados dentro de um vagão de trem.

As inscrições para as oficinas de Cianotipia, Marrom Van Dyke, Papel Salgado e Goma Bicromatada podem ser feitas  aqui.

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FOTO: Erivan Moraes

As oficinas vão ocorrer entre 17 e 20 deste mês, das 09h às 13h e das 14h às 17h (almoço oferecido pelo projeto), na Estação Ferroviária da Calçada e em um vagão de trem transformado em uma câmera obscura penetrável, capaz de capturar fotografias analógicas em preto e branco.

Os quatro processos fotográficos das oficinas serão ensinados pelo Lab Clube do Coletivo Filé de Peixe/RJ, representado por Fernanda Antoun e Alex Topini.

O núcleo foi convidado pela fotógrafa Rosa Bunchaft, idealizadora do projeto, para criar uma interlocução local e formar multiplicadores, visando à criação de um laboratório fotográfico sustentável na Bahia. “O objetivo do projeto é disseminar e fomentar o uso criativo da fotografia experimental como poética artística, articulando a historia da fotografia e da ferrovia numa perspectiva voltada para questões e práticas da contemporaneidade”, destaca Bunchaft.

Para participar das oficinas, é preciso ter mais de 16 anos, e possuir interesse, estudar ou trabalhar com fotografia, arte e/ou educação. Além disso, a preferência é de que sejam moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador, Cidade Baixa e adjacências. O projeto FotoTrem tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural e Secretaria de Cultura da Bahia.

NOS TRILHOS DO FOTOTREM

Um dos principais focos do projeto que acontecerá entre os meses de abril e julho é ter no vagão de trem seu principal dispositivo: câmera e laboratório. A partir deste “vagão lambe-lambe” fotos gigantes surgem através de uma técnica desenvolvida pela artista e fotógrafa Rosa Bunchaft, que apresenta ao público uma série de registros da ferrovia, tendo por inspiração o trabalho de Benjamin Mullock (1829 – 1863).

LABCLUB - VAN DYKE. Foto: Fábio Duarte

LABCLUB – VAN DYKE. Foto: Fábio Duarte

Além da Capacitação de Multiplicadores e Socialização em Processos Fotográficos Experimentais, Rosa Bunchaft realizará quatro oficinas de fotografia pinhole com lata em parceria com coletivos e espaços culturais do entorno da ferrovia. No último mês do projeto, em julho, uma exposição fotográfica será instalada na Estação Ferroviária da Calçada e reunirá todos os resultados de captura e oficinas desenvolvidas pelo FotoTrem. A exposição ficará em cartaz por quatro semanas, sendo aberta ao público e contará com visitas guiadas.

 

 

 

Da redação.

 

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