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Responsável por amplificar as vozes das mulheres brasileiras, o projeto ‘Mulher com a Palavra’, chega à sua quinta edição em formato diferente. Por conta da pandemia e da necessidade de distanciamento social, as tradicionais reuniões presenciais foram substituídas, neste ano, por um programa de TV. As exibições serão comandadas, mais uma vez, pela apresentadora e jornalista Rita Batista, sempre aos domingos, as 18h, na TVE, com transmissão no canal de YouTube do projeto.
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Com estreia no dia 25 de julho, na TVE, o primeiro encontro desta edição vai abordar o tema ‘Afetividades’, e terá como convidadas a arquiteta e urbanista, Joice Berth, a multi empresária, Ana Paula Xongani e a chef de cozinha e comunicadora baiana, Lili Almeida. O programa falará sobre o direito e importância de amar e ser amada, sobre autocuidado, autoestima e o fortalecimento de mulheres – muitas vezes vulnerabilizadas pela cultura do machismo. Solidão, relacionamentos abusivos, culpa materna são alguns dos pontos que serão discutidos, considerando as interseções raciais, geográficas, etárias, de orientações sexuais, entre outros.
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Cada programa debaterá uma ideia central e será marcado pela conversa livre, pela escuta e pela troca. Na próxima reunião, agendada para o dia 29 de agosto, Eliane Potiguara e Sandra Benites, lideranças e intelectuais de diferentes povos brasileiros, falarão sobre suas trajetórias e as propostas das mulheres indígenas para um mundo melhor em ‘Originárias’. Já na exibição de 26 de setembro, o tema abordado será ‘Mulheres e Ciência’, com a mestra e doutoranda em estudos feministas Carla Akotirene e a primeira mulher negra brasileira doutora em Física, Sônia Guimarães. Elas vão conversar sobre as importantes contribuições das mulheres no meio científico brasileiro e mundial, a despeito de serem minoria e muitas vezes não reconhecidas.
O último programa da edição, previsto para ser apresentado no dia 31 de outubro, trará as perspectivas das artistas negras sobre o presente e apontando para o futuro, ultrapassando barreiras espaço-tempo, em ‘Afrofuturos’. Aqui, convidadas de peso: a fundadora da Inventivos, plataforma de aprendizagem para o futuro do trabalho, Monique Evelle, a cantora Margareth Menezes e a rapper, historiadora, turbanista e escritora, Preta Rara, que contarão como os desdobramentos do conceito de afrofuturismo servem para provocar conversas entre mulheres pretas brasileiras, de diferentes idades e trajetórias, diaspóricas, com identificações. Neste contexto, a estética afrofuturista representa também uma libertação de estigmas e novas ferramentas de expressão e transformação.
A iniciativa segue ressaltando a importância conceitual dos encontros, vivências e diversidade – os três pilares que movem esta ação, que conta com realização a partir da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Novelis e da Avon, o apoio da Bahiagás e da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia. A realização é da Maré Produções Culturais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal/Pátria Amada Brasil. A direção é de Dayse Porto, produção executiva de Fernanda Bezerra e roteiro de Marília Moreira e Paula Janay.