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Rede dos Historiadorxs Negrxs promove jornada pelos 18 anos da Lei 10.639

Novembro, mês da Consciência Negra, e a rede dos Historiadorxs Negrxs
promove jornada para pensar os 18 anos da Lei 10.639/03.

Em tempos de censura e ataque às discussões étnico-raciais a rede dos HN terá evento para falar da lei que é marco da educação brasileira, mas com graus variados de aplicação pelo país.

Em janeiro de 2003, foi promulgada a Lei Federal n. 10.639, instituindo a obrigatoriedade do ensino de História da África e da Cultura Afro-Brasileira e Africana nos estabelecimentos de ensinos fundamental e médio. Em janeiro de 2021, a legislação completará 18 anos. Atingirá a maioridade. E também já nos deixa um legado de experiências e perspectivas para sua defesa e ampliação. Temos diante de nós um debate profícuo.

Fato marcante e desafiador na história da educação e na luta antirracista no Brasil, a implementação da lei será objeto de reflexão da Jornada do Novembro Negro: legados e perspectivas da lei 10.639/03, que ocorrerá nos 4, 5 e 6 de novembro de 2020, antecipando a celebração do aniversário.

Organizado pela Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros
(HistoriadorXs NegrXs), o evento promoverá reflexões sobre os desafios epistemológico relacionados ao ensino de História da África e Cultura Afro Brasileira, além de relatos de práticas e experiências na abordagem destas temáticas no ambiente escolar e a recuperação do histórico de lutas que levou à promulgação da lei.

Sempre com duas mesas por dia, as atividades da jornada serão iniciadas às 17h e finalizadas às 20h e serão transmitidas pelo canal do YouTube da Rede de Historiadorxs Negrxs.

A jornada contará com a presença de alunas e professores da Educação Básica, pesquisadores, docentes e discentes de várias universidades e do país, que trarão a lume suas impressões e discussões sobre os temas que guiarão as Mesas. Com a mediação apurada de grandes nomes da historiografia brasileira contemporânea que têm a história negra como sua prática e tema de pesquisa.

A programação da jornada também pode ser
consultada na página do Instagram da rede. Aproveite para seguir-nos nos dois canais.
Programação
Mesa Jornada de Novembro 04, 05 e 06 de Novembro de 2020, 17h às 20h

Dia 04/11 (Quarta-feira)
• 17h-18h30 – Abertura
Mesa 01 – Um Oriki da Equipe Olímpica “Atlântica” para Beatriz Nascimento – Professora Dra. Janete Ribeiro e Giovana Carvalho Vieira Martins, Isabelle Areas e Marcelle Ramos.
Mediação: Luara Santos – Doutoranda em História Social/ UFF

• 18h30-20h – Mesa 02 – A experiência docente depois da Lei 10639/03
Mediação: Prof. Dr. Amilcar Pereira (UFRJ)
A Lei 10.639/03 em Florianópolis: construção histórica – Profa. Carina Santiago – Rede Municipal de Educação de Florianopolis – doutoranda PPGH/UDESC PROJETO ÒRO-ÌTAN: Contação de Histórias afro-brasileiras – Isabel Cristina Ribeiro Rosa -Associação de Cultura e Tradições de Matriz Africana Narrativas Quilombolas: conhecer, dialogar, comunicar” – Silvane Silva – Secretaria de Educação do Estado de São Paulo – NInC (Núcleo de Inclusão Educacional).

Dia 05/11 (Quinta-feira)
• 17h-18:30 – – Histórias de mulheres negras na sala de aula
Mediação: Dra. Ana Flávia Magalhães (UnB)
Luiza Mahin na encruzilhada: desafios e perspectivas para a pesquisa histórica na sala de aula. – Aline Najara da Silva Gonçalves (UNEB – Campus XIII, doutoranda UFRRJ);
Apaoká: Um caminho para falar de mulheres negras nas aulas de história – Victoria da Paixão
“A sua espada é a sua palavra. Oh! Grande guerreira – Desmistificando histórias. Rompendo barreiras” – Me. Geraldyne Mendonça de Souza — Professora da Educação Básica. Especialista em Histórias e Culturas Africanas e Afro-Brasileiras (IFRJ). Mestra em Ensino de História, (UFF).

• 18:30 – 20h – Mesa 04 – Fontes históricas e o ensino de história negra –
Mediação – Profa. Dra. Iamara Viana (PUC-Rio/UERJ)
Fontes para o ensino da história da escravidão e da liberdade no Brasil – Raiza Canuta da
Hora – Doutoranda PPGH/UFBA – Professora da UNEB
O SAMBA CANTA O POVO NEGRO NO BRASIL PÓS-EMANCIPAÇÃO: DE PAULO DA PORTELA À CLARA NUNES – Dra. Ana Lúcia da Silva – UEM
“O SAMBA ENSINA?” – O USO DA MÚSICA NAS AULAS DE HISTÓRIA – Thiago
Rodrigues Fernandes (Mestrando – ProfHISTÓRIA-UERJ)

Dia 06/11 (Sexta-feira)
• 17h-18:30 – Mesa 05 – Saberes docentes em espaço escolar
Mediação: Dra. Luciana Brito (UFRB)
Saberes e experiências docentes sobre história e cultura afro-brasileira no sertão alagoano – Prof. Dr. Gustavo Manoel da Silva Gomes – Universidade Federal de Alagoas (UFAL/Campus Sertão) – Grupo de Cultura Negra do Sertão Abí Axé Egbé

VELHOS DEUSES, NOVOS MUNDOS”: o debate sobre as religiões afro-brasileiras em novos espaços de intolerância na sala de aula – Marcos Paulo Amorim dos Santos.
Autoetnografia a partir do “chão da escola” – a questão racial como vivência docente – Dra. Lucimar Felisberto dos Santos.

• 18:30 – 20h – Mesa 06 – A educação antirracista em debate
Mediação: Mariléa Almeida (Unicamp/ALESP)
Percepções do(a) Estudante Negro(a) sobre educação e relações etnicorraciais – Sueli Melo Silva
EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NAS PRISÕES BAIANAS – Dr. Franklim da Silva Peixinho – Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais (UMSA), Mestre em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social, mestre em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas (UFRB).
Ensino Universitário e diálogos para o mundo: desafios do ensino e pesquisa de História 997317762 da África, desde a Lei 10639/03 – Patrícia Teixeira dos Santos (UNIFESP)

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