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Seminário avalia 10 anos da Lei do ensino da história e cultura afro-brasileira

DSC_0512-602x399“Dez Anos da Lei nº 10.639/2003 – conquistas, desafios e perspectivas”. Com esse tema foi iniciado na terça-feira (1), no Centro de Convenções da Bahia, o seminário que debate a estruturação e o a efetivação da lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino, em todas as escolas do País, sobre a História e Cultura Afro-Brasileira. O seminário termina na quarta-feira (02/10).

A superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria da Educação, Amélia Maraux, destacou que o seminário foi “um momento histórico” na educação baiana. “Estamos comemorando essa conquista em um encontro que marca a continuidade de um processo que vem sendo desenvolvido pelo Estado por reconhecer a importância dos estudos africanos e afro-brasileiros na formação dos nossos estudantes, dentro de uma política de educação que tem como objetivo à melhoria dos nossos indicadores em uma estratégia de enfrentamento ao racismo e criminalidade”.

Ângela Guimarães, Secretária Adjunta da Secretaria Nacional da Juventude, disse que o encontro marcou um processo do entendimento da importância dos estudos afro-brasileiros na formação dos estudantes, porém que a sua efetivação plena é necessária. “Precisamos concretizar a implementação dos conteúdos no ensino para realizarmos um resgate histórico de identidade em nosso país. Com a lei, o Estado reconhece que ele tem um importante papel no enfrentamento ao racismo e que isso deve ser feito a partir da base de ensino construindo um percurso digno para o estudante, abrindo seus horizontes para que eles possam reconhecer seu passado com toda a sua importância na construção de nossa nação”, declarou a secretária.

O secretário estadual de Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio, afirmou que “o lugar de combater o racismo institucional é nas escolas porque é lá que temos a maioria da população negra do nosso Estado”. Na oportunidade, Elias Sampaio, também declarou que a lei não pode ser vista apenas como um marco legal. “Na verdade, precisamos refletir que a lei é o principal instrumento contra a hegemonia racista que está presente desde a construção e formação da sociedade brasileira”, pontuou.

*Com informações da assessoria da Sepromi-BA

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