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Série Diálogos Ausentes convida para último encontro sobre Negro na Dança

Nesta terça-feira (14), às 20h, o Itaú Cultural, em Sampa, realiza o terceiro e último encontro com a temática O Negro na Dança.

O encontro está dentro da série Diálogos Ausentes, idealizada para discutir a presença afro-brasileira na produção artística nacional.

Participam deste debate a cineasta e coreógrafa carioca Carmen Luz, que fala sobre a memória e o percurso negro nesta expressão artística, e a capoeirista e professora de dança da Universidade Federal de Goiás (UFG) Renata Lima, que discorre sobre o corpo negro na formação em dança.

Carmen Lu. foto: Claudia Ferreira

Carmen Lu. foto: Claudia Ferreira

Dois artistas sorteados a partir de chamada aberta também fazem parte do encontro e falam ao público sobre as suas produções: Kleber Lourenço, diretor do Visível Núcleo de Criação, ator e dançarino, arte-educador e encenador da Capulanas Cia de Arte Negra, e Rafael Rocha do Grupo Expressão Urbana.

“A série Diálogos Ausentes é uma busca da própria instituição que vem reconhecendo a necessidade de trazer o tema da arte negra, para que artistas negros possam falar sobre suas artes e apresentá-las, propiciando uma troca”, disse o coordenador do Núcleo de Cênicas do Itaú Cultural e um dos organizadores do Diálogos Ausentes, Carlos Gomes.

A proposta é a abertura do diálogo, tornando-o mais visível, mais presente, fazendo com que esse diálogo não seja tão ausente”, acrescenta Carlos Gomes.

Com mediação da curadora Diane Lima, após a fala dos convidados, abre-se a conversa com a plateia. O evento tem interpretação em Libras e é transmitido simultaneamente pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br).

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NEGRO NA LITERATURA

A série Diálogos Ausentes abre mais um ciclo em abril, desta vez, com a temática O Negro na Literatura.

A consultoria será da escritora negra Cidinha da Silva, que recentemente lançou seu novo livro #Paremdenosmatar.

Sobre a obra, a autora escreve em seu blog: “não é um livro que se tenha alegria ao fazer, é o contrário disso, pois fala da morte imposta à população negra no Brasil, na diáspora e em África, tanto pelo extermínio físico, quanto pela morte cultural e simbólica”.

As inscrições da chamada aberta para este ciclo vão de 16 de março a 13 de abril, também pelo site do instituto.

Joyce Melo é repórter do Portal Correio Nagô.

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