Uma das formas de resistência encontradas pelos primeiros negros escravizados trazidos à força para o Brasil foi a transmissão de conhecimento e informação através da história oral. Assim nasceria o “Correio Nagô”, adaptado à realidade enfrentada por cada um dos negros saudosos de sua terra, mas conscientes dos valores que naturalmente exigiam preservação.
Na modernidade, a falta de informação e a dificuldade de comunicação ainda são grande barreiras para a articulação e visibilidade da comunidade afro-brasileira. Nesse sentido, em 2008 surgia o Portal Correio Nagô que é uma plataforma digital criada pelo Instituto Mídia Étnica que tem como objetivo divulgar as ações comunidade negra do Brasil e da diáspora.
Hoje o Correio Nagô é uma das maiores plataformas de conteúdo sobre a comunidade negra brasileira do Brasil, possuindo correspondentes em diversos estados do Brasil e do mundo.
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