A mostra Motumbá – Memórias e Existências Negras, em cartaz no Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho, São Paulo), promove atividades gratuitas voltadas para a temática negra que seguem até o dia 25 de março.
Sidney Santiago Kuanza, do grupo Os Crespos, ministra a oficina “Memória e Ativismo: Práticas Para a Vivência e Elaboração de Uma Poética Negra” de terça (14) a sexta (17), das 15h às 18h.
Sidney pretende estimular uma imersão pela história do Teatro Negro no Brasil. A oficina alia técnicas de exploração corporal que auxiliam na busca pelo autoconhecimento e ajudam a construir os elementos do personagem, além de desenvolver a linguagem presente no processo teatral.
Para os amantes do diálogo e das tranças, haverá o “Cuidado Black”, com Ézio Rosa de sábado (18) a terça (21) das 16h às 20h.
O artista senta num banco à espera de alguém que apareça para preencher uma cadeira vazia posicionada em sua frente e queira trançar o cabelo. A interação de diálogo com a pessoa dura até a finalização da trança. Durante o papo, palavras dessa conversa são destacadas e anotadas no espelho. A intenção é refletir sobre a intimidade colocada em público.
No sábado (25) às 19h, Flip Couto apresenta o espetáculo Sangue.
A obra busca criar um ambiente relacional tendo o autodepoimento como disparador de sensações, sonoridades, gestos, imagens e ritmos. Esses estímulos criam um fluxo de improvisação que culmina em um resgate/transformação das memórias de cada um.
“Sangue” é corpo. Um corpo negro, um corpo homo, um corpo positivo.
Joyce Melo é repórter do Correio Nagô
