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Suecos discriminam população negra do país

Foto I Geledes

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Redação Correio Nagô

A afrofobia, “hostilidade para com as pessoas de raízes da África subsaariana”, dificulta negros de conseguirem emprego, habitação e educação na Suécia. Desde 2008, os crimes cometidos por aversão à raça negra aumentaram em 24% no país. As vítimas são atacadas em espaços públicos, escolas, locais de trabalho, lojas, restaurantes.  Dados divulgados pelo governo sueco mostram que as manifestações de racismo acontecem por agressões verbais, bloqueios de espaços sociais e ataques físicos.

O número de afro-suecos corresponde a 180 mil habitantes, destes 90% têm origem na África subsaariana, 10% é do norte da África, América do Sul e de outros países do globo.

Segundo pesquisa, os afrodescendentes que residem na região possuem quatro vezes mais dificuldades em ser chamado para uma entrevista de trabalho quando comparados aos brancos na mesma situação de busca por uma vaga de emprego. Somente 32% dos homens negros que possuem nível superior trabalham na área de formação e apenas 40% das mulheres afrodescendentes atuam na profissão em que elas se graduaram.

No relatório divulgados pelo governo sueco, consta que os negros da Suécia não confiam na polícia nem no poder judiciário, o que faz com que este grupo não registre queixa de racismo nestas instâncias. Em um estudo de 2008, em que 500 afro-suecos foram incluídos, 68% responderam que não há nenhuma razão para informar às autoridades policiais e à Justiça sobre as agressões.

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