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Tambores do Mundo no Carnaval 2013

No carnaval de 2013, o tema do Bloco Tambores do Mundo (TM) será “Tambores do Mundo, 05 anos de disseminação da cultura afro baiana”. Com esse tema o bloco vai comemorar 5 anos de intercâmbio músico-cultural, pois desde 12 de fevereiro de 2008, o Bloco trabalha com o objetivo de estabelecer intercâmbio cultural, entre os variados grupos e estilos que executam a música percussiva e a dança afro baiana pelos cinco continentes.

Esse ano, além dos mestres criadores do Bloco, Mestre Mario Pam e Mestre Patinho Axé, os dois oriundos do Ilê Aiyê, ainda teremos as participações dos mestres de percussão Dendê Macedo, Giba Conceição e Jairo Rodrigues e dos professores de dança Carlos Ujama, Edilene Alves e Nildinha Fonseca.

O TM vem trabalhando na valorização e divulgação da percussão afro-baiana e no processo de identidade étnica e auto-estima do negro. O que o grupo faz é apropriar-se popularmente da música percussiva oriunda das religiões de matriz africana, misturando e reinventando a música negra produzida na Bahia, com a música negra produzida no mundo ex: Salsa, Kuku, Guaguancó, Gwinaua, Ijexa, Samba Afro, Samba Reggae, dentre outros.

O Bloco é formado por músicos oriundos do Ilê Aiyê, movimento rítmico musical inventado na década de 70, responsável pela revolução do carnaval baiano. Muitos dos componentes desse grupo são os responsáveis pela evolução rítmica produzida pelo Ilê Aiyê nas décadas de 90 e 2000, e a partir desse movimento, a musicalidade do carnaval da Bahia ganhou novos ritmos oriundos da tradição africana.

Durante todo o ano, componentes do Bloco Tambores do Mundo, viajam pela Europa e América promovendo workshops de percussão e dança afro baiana, divulgando a cultura e o Estado da Bahia. No carnaval, cerca de 100 turistas oriundos destes locais (muitos deles alunos já capacitados), chegam a Salvador interessados em aperfeiçoar e aprenderem mais sobre a música e a dança afro baiana, sua cultura e seus costumes.

O TM retoma todas as formas expressadas na evolução da música percussiva, as decodifica para o contexto específico da realidade afro baiana, mas sem perder de vista: a relação de identificação entre os ritmos

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