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Terreiro Ilê Obá L’okê lança memorial digital para salvaguardar a memória da comunidade

Com o objetivo de preservar o acervo e contar a história através das suas imagens, no dia 10 de abril, às 16h, vai ser lançado virtualmente o Memorial Ilê Obá L´okê. O projeto visa assegurar e resguardar o acervo documental e fotográfico do Terreiro, além de fortalecer a história das religiões de matriz africana na Bahia e no Brasil. Através disponibilização do acervo fotográfico da comunidade, é possível ter acesso a histórias e memórias Casa.

Entende-se que o patrimônio precisa ser salvaguardado, tendo em vista que o acervo documental é de interesse público e social. Com objetivo de conservação de sua memória ancestral, o Ilê Obá L’Okê reúne um acervo digital formado por fotografias e documentos, dentre eles, croquis e desenhos que permitem reconstruir o histórico da comunidade, situada desde 2004 no município de Lauro de Freitas.

A memória é o maior meio de preservação e transmissão de conhecimento dentro dos terreiros de candomblé, que vêm realizando isso ao longo do tempo, de forma espontânea e longe de métodos acadêmicos. Assim como cada comunidade é única, a maneira como estes registros são realizados são muito particulares, variando de traços, marcações e desenhos atrás de objetos e fotografias, aos concorridos “cadernos amarelados” codificados, protegidos dos curiosos e dos menos atentos.

O responsável pelo projeto é o Babalorixá Vilson Caetano, que é também professor da Universidade Federal da Bahia, além de pesquisador dos saberes e fazeres das religiões de matriz africana, e autor de livros como: “Na Palma da Minha Mão. Temas Afro Brasileiros e Questões Contemporâneas”, “Corujebó: Candomblé e Polícia de Costumes (1938-1976)”, “Minha Vida e Orixá”, dentre outros. O memorial conta também com a participação do Axogum e artista plástico Rodrigo Siqueira, que através de pesquisas, concebeu esse projeto religioso e cultural, que é o conjunto de obras de arte que compõem o acervo do Ilê Obá L’Okê.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Acompanhem: https://www.youtube.com/c/ileobaloke

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