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UXMP completa 3 anos e celebra a transição do coletivo em uma Edtech que conecta e profissionaliza mulheres negras

No mês em que completa 3 anos, a UX para Minas Pretas (UXMP) também celebra a recém transformação da iniciativa em uma Edtech que capacita, conecta e profissionaliza mulheres negras para o mercado de UX (User Experience) e tecnologia e o investimento recebido pelo Google Black Founders Fund. 

Fundada em 2019 por Karen Santos, a empresa iniciou sua trajetória como uma comunidade, com o objetivo de apresentar mulheres negras ao mercado de UX e tecnologia, apostando no poder da coletividade, educação e democratização de conhecimento. Com o crescimento, o coletivo teve a missão de expandir os conhecimentos para visualizar um futuro possível, diverso e inclusivo feito por e para mulheres negras através da educação, sem perder de vista o propósito como um negócio de impacto social. Hoje, a UXMP é formada por um time só de mulheres negras, liderado por Karen Santos e Germanna Rosa, que nesta nova fase tornou-se sócia e COO (Chief Operating Officer) da empresa, contando também com Aline Santos, Patricia Gonçalves na gestão da startup.

Karen Santos, fundadora da UXMP ( Foto: Divulgação)

Com a máxima “diversidade como cultura, não como meta”, nos últimos 3 anos a UXMP atuou em mais de 20 estados e reuniu cerca de 60 parceiros em ações educativas que transformaram a vida de cerca de 900 mulheres de diversos estados do Brasil, além de resultar na empregabilidade direta de mais de 150 mulheres. Agora, a iniciativa dá um novo passo com apoio do investimento Google Black Founders Fund, iniciativa liderada pelo Google for Startups para investir capital, sem qualquer contrapartida ou participação societária, em startups fundadas e lideradas por empreendedores e empreendedoras negros no Brasil. Com isso vislumbra a possibilidade de maior investimento em internalizar metodologias de capacitação para a comunidade, que continua existindo e se mantém como o pilar principal do negócio.

A empresa atua diretamente com os setores de RH/pessoas, Marketing, Design e Tecnologia; Comunidades e Grupos de afinidade ao propor o aumento de diversidade nas equipes e no setor educacional, não só para formar essas profissionais e introduzi-las nas empresas, mas também sensibilizar equipes internas sobre diversidade e inclusão, através de workshops, palestras de conscientização, co-criação de conteúdo e eventos. Principalmente, conscientizando as empresas sobre a necessidade de criação de planos de carreira para essas profissionais e levando a diversidade por uma esfera para além da identidade, mas apontando as diferentes oportunidades de acesso através de distintas realidades de moradia, educação, familiar, estrutural, etc.

Com suas ações pensando a diversidade de forma 360º, para além da identidade racial ou de gênero, nos últimos anos impactou indiretamente uma rede de mais de 35 mil pessoas e, dentre os nomes de empresas que contratam profissionais da comunidade estão: Natura, Accenture, Nubank, Ifood, Burguer King, IBM, Gympass e muitas outras. Enquanto marcas como Globo, AmbevTech, XP, Spotify, Linkedin, Google, Pipefy são algumas das empresas que fecharam parcerias recentes com a iniciativa. 

Além disso, o trabalho de impacto social, inovação, ascensão e geração de valor significativo, não só para mulheres negras, mas para o mercado de tecnologia e a sociedade como um todo, foi reconhecido por veículos e premiações como Forbes, Globant, Tecmundo e Locaweb, entre os anos de 2019 e 2021.

Ainda no mês de abril, à convite do Nubank, a fundadora Karen Santos, participará do Expo Favela ao lado de Emicida, João Pedrosa e Fabiola Machiori em um painel para falar de educação em tecnologia através de movimentos coletivos.

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