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UFRN fica fora de cotas sociais

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O VESTIBULAR 2013, ULTIMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ANTES DA ADESÃO TOTAL DO ENEM, SERÁ MANTIDO NOS MOLDES PREVISTOS NO EDITAL, LANÇADO EM 25 DE JUNHO.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não ira aderir à lei de cotas sociais, ao menos por ora. O texto-base da lei foi aprovado na última semana, pelo Senado Federal e já causa polemica e divergências sobre o processo seletivo deflagrado em boa parte do país. O vestibular 2013 será mantido nos moldes que constam no edital, lançado em 25 de junho de 2012.

Isto porque, explica a presidenta da Comissão Permanente de Vestibular (Comperve), Magda Pinheiro, o texto-base da lei de cotas sociais foi aprovado pelos senadores posteriormente à divulgação do edital. Magnalda Pinheiro frisa ainda que a instituição ira aguardar o posicionamento da presidenta Dilma Rousseff quanto à sanção parcial ou integral do projeto de lei ou, ainda, a possibilidade de veto total ao conteúdo original apreciado pelo Senado.

“Nossa decisão é no sentido de aguardar para saber qual será o entendimento da presidenta. Se houver alterações será com as cotas disponibilizadas para a entrada do segundo semestre, via Enem/Sisu”, disse Magnalda Pinheiro. Este ano, a UFRN conta com 3.015 vagas para ingresso pelo vestibular tradicional. Outras 3.849 oportunidades serão colocadas para a seleção via Enem/Sisu, totalizando 864 vagas.

Se aprovada, a Comperve dará início ao cruzamento de informações sobre o numero de vagas ofertadas para o vestibular 2013 com dados do censo do IBGE no que se refere ao universo de negros, pardos e indígenas. O estudo irá indicar a quantidade de vagas que será disponibilizada para o ingresso desses grupos na instituição. Magnalda explica ainda que a UFRN tem ate 2016 para instituir as vagas para negros, indígenas e pardos no modelo estabelecido pelo governo federal.

Mesmo sem alterações no vestibular tradicional 2013, Magnalda Pinheiro destaca que a UFRN já adota sistema que favorece os alunos egressos de rede publica de ensino. Criado em 2006, o argumento de inclusão é um sistema

 

Texto: Elisangela Ferreira, correspondente do Correio Nagô Rio Grande do Norte

 

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